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BIOGRAFIAS DE FAMOSOS
PARANORMAIS E PARAPSICÓLOGOS

Alexandre Aksakof (Ripievka, 27 de maio de 1832 — São Petersburgo, 4 de janeiro de 1903) foi um russo

diplomata (conselheiro de Alexandre III), filósofo,
 jornalista, tradutor, editor e grande pesquisador dos fenômenos espíritas durante o século XIX.
Foi professor da Academia de Leipzig e fundador, em 1874, da revista "Psychische Studien" (Estudos

Psíquicos), na Alemanha. Em 1891, lançou em Moscou a revista de estudos psíquicos "Rebus", a primeira

do seu gênero na Rússia. Criou adeptos entre cientistas e filósofos de seu tempo, que, através de

experiências feitas com médiuns famosos como Daniel Dunglas Home, levou a Rússia a formar a primeira comissão de caráter puramente científico para o estudo dos fenômenos espíritas. 
Para essa comissão, Aksakof mandou vir da França e da Inglaterra os médiuns que participariam das experiências. Como resultado, por haver fugido das condições pré-estabelecidas, tal comissão chegou a conclusões questionáveis e emitiu como relatório conclusivo o livro "Dados para estabelecer um juízo sobre o Espiritismo",  que afirmava a falsidade dos fenômenos observados. Aksakof contestou a comissão com um outro livro intitulado: "Um momento de preocupação".
Sustentou longa polêmica e refutou as explicações materialistas do filósofo alemão Nicolai Hartmann, discípulo de Schopenhauer, que atribuía todos  os fenômenos espíritas a manifestações do inconsciente ou a charlatanismos. 
Efetuou numerosas experiências e observações científicas com o concurso da médium italiana Eusapia Palladino, que serviram de fundamentação para sua obra  mais importante: Animismo e Espiritismo assim como, ao estudar a mediunidade da médium inglesa conhecida como Elizabeth d'Espérance, testemunhou um evento sobre o qual escreveu a obra "Um Caso de Desmaterialização".

Fonte: Wikipédia

AKSAKOF

WILLIAM WALKER ATKINSON (YOGI RAMACHARAKA)
Se procurarmos livros sobre Yoga nas livrarias ou na Internet, provavelmente encontraremos

algumas obras de Yogi Ramacharaka. Essas obras, publicadas em inglês no início do século

XX e traduzidas para o português dez anos depois, continuam a circular e a ser lidas por

muitas pessoas até hoje, em todo o mundo.  
São obras sobre respiração, Hatha Yoga, Raja Yoga, Gnana Yoga, filosofia indiana, etc. 
Quem será esse Yogi Ramacharaka que escreveu tantos livros? As obras, em si, não traziam nenhuma informação sobre o autor, além do nome e de uma figura de um homem com turbante, em posição meditativa, na capa de algumas das edições.O nome, Yogi Ramacharaka, sugere um grande mestre indiano que transmitiu seus ensinamentos ao mundo ocidental...
No entanto, se algum leitor mais curioso pesquisar um pouco na Internet, poderá com certa facilidade descobrir que o autor desses livros se chamava  William Walker Atkinson; e que essa pessoa nunca foi à Índia, tendo passado toda a sua vida nos Estados Unidos. 
William Walker Atkinson (1862-1932) foi um norte-americano que trabalhou como comerciante, advogado, editor e autor, ministrando também cursos sobre ocultismo. 
 Publicou mais de cem livros, alguns deles com seu nome real e outros com diversos pseudónimos, como Yogi Ramacharaka e Theron Q. Dumont. Muitos de seus livros  são reeditados até hoje, em diversos países (incluindo o Brasil). 
William Walker Atkinson nasceu em Baltimore, Maryland, Estados Unidos, no dia 5 de dezembro de 1862. Começou a trabalhar aos 15 anos em uma mercearia, provavelmente ajudando seu pai. Parece ter tido pouca educação formal.  Em 1882 abriu seu próprio negócio, e a partir de 1894 foi admitido como advogado na Pennsylvania, embora não tivesse título universitário na área. 
Parece ter sido bem sucedido financeiramente, até que teve uma crise física e mental, provavelmente devida a um esforço excessivo. Procurando auxílio para seus problemas, encontrou a corrente do "Novo Pensamento" (New Thought) e da "Ciência Mental" (Mental Thought) que ensinava que todas as doenças são produzidas pela mente, e que com uma mente sadia a pessoa se cura dos males físicos. Afirmou ter se curado seguindo os ensinamentos dessa escola, obtendo também novamente prosperidade financeira. Passou então a se dedicar a esse movimento, começando a escrever artigos sobre o assunto a partir de 1889.
Envolveu-se cada vez mais com o grupo do "Novo Pensamento", e no início da década de 1890 mudou-se para Chicago, onde Emma Curtis Hopkins abriu um novo centro do  movimento. Lá ele se tornou o responsável pela publicação de três revistas: Suggestion (1900-1901), New Thought (1901-1905) e Advanced Thought (1906-1916). 
Publicou muitos artigos nessas revistas, e em 1900 lançou o seu primeiro livro, intitulado "A força do pensamento nos negócios e na vida quotidiana" (Though-Force in Business and Everyday Life), tratando sobre magnetismo pessoal, influências psíquicas, força do pensamento, concentração, poder da vontade e outros aspectos práticos da "ciência mental".  Fundou seu próprio Clube Psíquico, e a "Escola Atkinson de Ciência Mental", que funcionavam no mesmo prédio do editora New Thought  e do Centro de Pesquisas Psíquicas de Sydney Flower, o proprietário da revista New Thought.
Atkinson tinha grande facilidade de escrever sobre vários assuntos, e começou a publicar artigos assinados com pseudónimos, nas revistas que dirigia. Depois, começou  a lançar livros com os mesmos pseudónimos. 
No final da década de 1890 Atkinson começou a se interessar pelo pensamento indiano, e depois de 1900 começou a publicar trabalhos sobre o assunto. Os livros de  "Yogi Ramacharaka" começaram a ser publicados, nos Estados Unidos, em 1903, por uma nova editora chamada The Yogi Publishing Society, cujo endereço era o mesmo  onde funcionavam as outras atividades de Atkinson.  O primeiro livro se chamava The Hindu-Yogi Science of Breath ("A ciência hindu-yogue da respiração").
Nos livros de "Yogi Ramacharaka" nunca apareceu qualquer informação biográfica sobre o autor. No entanto,  no final do século XX, muito depois da morte de Atkinson, a editora The Yogi Publishing Society (que existe até hoje) divulgou uma notícia bastante duvidosa. Segundo essa informação, os livros de "Yogi Ramacharaka"  foram escritos por Atkinson em colaboração com um sábio indiano chamado Baba Bharata. Esse indiano teria ido para os Estados Unidos no início da década de 1890, teria conhecido os livros de Atkinson e proposto uma colaboração. Baba Bharata, por sua vez, teria sido discípulo de um grande mestre indiano chamado Yogi Ramacharaka,  que teria vivido aproximadamente entre 1799 e 1893. Em homenagem ao mestre de Baba Bharata, ele e Atkinson colocaram o nome de Yogi Ramacharaka nos seus livros. Tal informação parece não ter, no entanto, qualquer fundamento. Diversos pesquisadores já tentaram encontrar informações sobre Baba Bharata (na Índia e nos Estados Unidos) e sobre Yogi Ramacharaka (na Índia), sem sucesso. Não há registo de entrada de nenhuma pessoa chamada Baba Bharata no serviço de imigração norte-americano. 
Se a história divulgada pela editora fosse verdadeira, seria surpreendente que Atkinson e Baba Bharata (um nome que significa "Papai Índia") nunca tivessem escrito uma só linha sobre o grande mestre indiano Yogi Ramacharaka, que inspirou seus livros. Também se torna inexplicável por qual motivo "Baba Bharata" nunca criou um centro de práticas de Yoga nos Estados Unidos, durante os muitos anos em que teria vivido lá, escrevendo com Atkinson. O mais provável é que Atkinson tenha escrito sozinho os livros atribuídos a Yogi Ramacharaka , obtendo o conhecimento que apresenta a partir de leituras sobre o pensamento indiano que estavam se popularizando durante o  século XIX, especialmente através da Sociedade Teosófica fundada em 1875 por Helena Petrovna Blavatsky. 
Além disso, em 1893 Vivekananda, discípulo de Ramakrishna, havia chegado aos Estados Unidos e produzido uma grande repercussão com seus ensinamentos. Foram lançados mais de doze títulos atribuídos a Yogi Ramacharaka, durante a vida de Atkinson. Ele utilizou dois outros pseudônimos indianos: Swami Bhakta Vishita e Swami Panchadasi. Ao contrário de "Yogi Ramacharaka", esses dois outros "mestres hindus" publicaram livros sobre ocultismo, clarividência, adivinhação, mediunidade 
e outros temas sem relação direta com o pensamento filosófico indiano. "Swami Bhakta Vishita" fez grande sucesso, publicando mais de 30 obras, tendo vendido na época mais livros do que "Yogi Ramacharaka". 
Além de pseudónimos indianos, Atkinson publicou livros com vários outros pseudónimos, como Magus Incógnito, Theodore Sheldon, Theron Q. Dumont. Este último era supostamente francês, mas só escrevia e publicava em inglês. As obras de "Theron Q. Dumont" combinavam idéias do New Thought com técnicas de treinamento de força de vontade, aumento da memória e magnetismo pessoal.  
William Atkinson publicou vários livros com seu próprio nome, a respeito de temas como o mundo mental, ocultismo, telepatia, adivinhação, treinamento mental, dentro da linha do New Thought. Alguns de seus livros poderiam ser considerados, hoje em dia, como pertencendo ao ramo de auto-ajuda. Entre suas obras mais populares estão "A vibração do pensamento ou a lei da atração no mundo do pensamento", "Psicomancia prática e visão através do cristal" e "A ciência para ficar rico". 
Atkinson morreu no dia 22 de novembro de 1932, em Los Angeles, Califórnia, com 69 anos de idade, após uma carreira muito bem sucedida como escritor e editor. 
Abaixo apresentamos a listagem das obras de William Atkinson, de acordo com a página da Wikipedia (em inglês) a respeito deste autor.

Obras de William Walker Atkinson publicadas com seu nome (ou W. W. Atkinson)
The Art of Logical Thinking. 1909.
"Attainment with Honor", an article in "The Nautilus" magazine. June 1914.
Dynamic Thought or the Law of Vibrant Energy. 1906.
How to Read Human Nature. c.1918
The Inner Consciousness: A Course of Lessons on the Inner Planes of the Mind, Intuition, Instinct, Automatic Mentation, and Other Wonderful Phases of Mental Phenomena. 1908.
Law of the New Thought: A Study of Fundamental Principles & Their Application. 1902.
Mastery of Being: A Study of the Ultimate Principle of Reality & the Practical Application Thereof. 1911
Memory Culture: The Science of Observing, Remembering and Recalling. 1903.
Memory: How to Develop, Train, and Use It. c. 1911.
Mental Fascination. 1907.
"Mental Pictures", an article in "The Nautilus" magazine. November 1912.
Mind and Body or Mental States and Physical Conditions. 1910.
Mind Power: The Secret of Mental Magic. 1912.
New Psychology Its Message, Principles and Practice. 1909.
Practical Mental Influence. 1908.
Practical Mind-Reading
Practical New Thought: Several Things that Have Helped People. 1911.
Practical Psychomancy and Crystal Gazing, a course of lessons on the Psychic Phenomena of Distant Sensing, Clairvoyance, Psychometry, Crystal Gazing, etc. 1907.
The Psychology of Salesmanship. 1912.
Reincarnation and the Law of Karma. 1908.
The Secret of Success: Self-Healing by Thought Force. 1907.
Subconscious and the Superconscious Planes of Mind. 1909.
Suggestion and Auto-Suggestion. 1915.
Telepathy: Its Theory, Facts, and Proof. 1910.
Thought-Force in Business and Everyday Life. Chicago. 1900.
Thought Vibration or the Law of Attraction in the Thought World. Chicago. 1906.
Your Mind and How to Use It: A Manual of Practical Psychology. 1911.
"How To Develop Perception," an article in "The Nautilus" magazine. July 1929.
The Seven Cosmic Laws. March 1931. (Published posthumously in 2011)

Obras de Atkinson com o pseudónimo de Yogi Ramacharaka
The Hindu-Yogi Science Of Breath (A Complete Manual of the Oriental Breathing Philosophy of Physical, Mental, Psychic and Spiritual Development
Fourteen Lessons in Yogi Philosophy and Oriental Occultism
Advanced Course in Yogi Philosophy and Oriental Occultism
Hatha Yoga or the Yogi Philosophy of Physical Well-Being (With Numerous Exercises, Etc.)
The Science of Psychic Healing
Raja Yoga or Mental Development (A Series of Lessons in Raja Yoga)
Gnani Yoga (A Series of Lessons in Gnani Yoga)
The Inner Teachings of the Philosophies and Religions of India
Mystic Christianity or The Teachings of the Master
The Life Beyond Death
The Practical Water Cure (As Practiced in India and Other Oriental Countries)
The Spirit of the Upanishads or the Aphorisms of the Wise
Bhagavad Gita or The Message of the Master
Obras de  Atkinson com o pseudónimo de Swami Bhakta Vishita
Can We Talk to Spirit Friends?
Clairvoyance and Kindred Phenomena.
Clairvoyance: Past, Present and Future.
Crystal Seering by Seers of All Ages. (Pamphlet)
The Development of Seership: The Science of Knowing the Future; Hindoo and Oriental Methods". 1915)
The Difference Between a Seer and a Medium. (Pamphlet)
The Future Evolution of Humanity.
Genuine Mediumship or The Invisible Powers. 1910
Ghosts of the Living, End of the Dead.
The Great Universe Beyond and Immortality.
The Higher Being Developed by Seership.
Higher Spirit Manifestations.
How Is It Possible to Foretell the Future? (Pamphlet)
How Seership Develops a Constructive Life.
How to Attain Knowledge of the Higher Worlds.
How to Cross the Threshold of the Super World.
How to Develop Mediumship.
How to Develop Psychic Telepathy.
How to Distinguish Real Seership from Unreal. (Pamphlet)
How to Gain Personal Knowledge of the Higher Truths of Seership.
How to Go Into the Silence: The Key of All Life. (Pamphlet)
How to Interpret the Present and Future Exactly as They Are Designed to Be.
Mediumship.
Mental Vibrations and Transmission.
The Mystic Sixth Sense.
Nature's Finer Forces.
Seership and the Spiritual Evolution of Man.
Seership, a Practical Guide to Those Who Aspire to Develop the Higher Senses.
Seership, the Science of Knowing the Future.
The Spiritual Laws Governing Seership.
Thought Transference.
What Determines a Man's Birth in a Certain Environment? (Pamphlet)
Your Life After Death.

Obras de Atkinson com o pseudónimo Swami Panchadasi
Clairvoyance and Occult Powers. 1916.
The Human Aura: Astral Colors and Thought Forms. 1912. 
The Astral Plane: Its Scenes, Dwellers, and Phenomena. 1915.
Obras de Atkinson com o pseudônimo Theron Q. Dumont
The Advanced Course in Personal Magnetism: The Secrets of Mental Fascination. 1914.
The Art and Science of Personal Magnetism: The Secrets of Mental Fascination. 1913.
Master Mind or The Key To Mental Power Development And Efficiency.
Mental Therapeutics, or Just How to Heal Oneself and Others.  1916.
The Power of Concentration. 1918.
Practical Memory Training.
The Psychology of Personal Magnetism.
The Solar Plexus or Abdominal Brain.
Successful Salesmanship.
The Human Machine.

Obra de Atkinson com o pseudónimo Theodore Sheldon
Vim Culture.
Obra de Atkinson com o pseudónimo Magus Incognito
The Secret Doctrines of the Rosicrucians.
Obra de Atkinson publicada com o pseudônimo Three Initiates
The Kybalion.
Obras escritas por Atkinson com Edward Beals, publicadas com os seus nomes
Personal Power Volume I: Personal Power
Personal Power Volume II: Creative Power
Personal Power Volume III: Desire Power
Personal Power Volume IV: Faith Power: Your Inspirational Forces.
Personal Power Volume V: Will Power
Personal Power Volume VI: Subconscious Power
Personal Power Volume VII: Spiritual Power
Personal Power Volume VIII: Thought Power
Personal Power Volume IX: Perceptive Powe
Personal Power Volume X: Reasoning Power
Personal Power Volume XI: Character Power
Personal Power Volume XII: Regenerative Power or Vital Rejuvenation.

W. W. Atkinson e L. W. De Laurence
Psychomancy and Crystal Gazing.
Obras anónimas atribuídas a Atkinson
The Arcane Teachings. 1909.
The Arcane Teachings: Free Sample Lesson. 1909.
The Arcane Formulas, or Mental Alchemy. 1909; 1911.
The Mystery of Sex, or Sex Polarity. 1909; 1911.
Vril, or Vital Magnetism. 1909; 1911.
The One and the Many. 1911.
Cosmic Law. 1911.
The Psychic Planes. 1911.

Fonte: http://misticismonaturalmn.blogspot.com/2016/12/breve-biografia-de-william-walker.html

William-Walker-Atkinson

Antônio Austregésilo Rodrigues de Lima (Recife21 de abril de 1876 — Rio de Janeiro23 de dezembro

 de 1960) foi um médico neurologista brasileiro, considerado o precursor da neurologia no Brasil.

Filho de José Austregésilo Rodrigues Lima e Maria Adelaide Feitosa Lima, foi presidente da 

Academia Nacional de Medicina e membro da Academia Brasileira de Letras.

Designado por aclamação em 1912, tornou-se o primeiro professor catedrático de Neurologia da Faculdade Nacional de Medicina, hoje Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Acompanhou alguns dos serviços de neurologia mais consagrados em todo o mundo, como os de Pierre MarieBabinski e Dejèrine. Foi sucedido pelo professor Deolindo Couto.[1]

Foi um dos precursores da psicanálise no Brasil. Teve sua carreira muito influenciada por ideias psicanalíticas e, em 1919, publicou seu primeiro livro, intitulado "Sexualidade e Psiconeuroses". Trabalhou com psicoterapia por mais de 40 anos. Chegou a criar sua própria concepção psicoterápica, combinando neurologia e psicanálise.[carece de fontes]

Uma das contribuições mais lembradas de Antônio Austregésilo é o sinal semiológico que leva seu nome e de seu colega Faustino Esposel. O sinal de Austregésilo-Esposel é considerado um dos sucedâneos do sinal de Babinski (reflexo plantar) e foi publicado em 1912, no periódico L'Encéphale. Conforme a descrição do sinal, a estimulação da face anterior ou medial da coxa desencadearia a extensão do hálux e a abertura em leque dos dedos do pé. Isso pode ser observado no lado debilitado do corpo de pacientes com uma síndrome piramidal, também chamada de síndrome do primeiro neurônio motor, cujo exemplo mais clássico é o acidente vascular cerebral.

Publicações    

 A cura dos nervosos. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1944/1949. v. 5.

  • "Auto-sugestão". Archivos Brasileiros de Medicina, v. 4, n. 4, p. 237-414, 1924.

  • Conselhos práticos aos nervosos. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1944/1949. v. 2.

  • Educação da alma. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1944/1949. v. 4.

  • Fames, libido e ego: sua aplicação à análise mental. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1944/1949. v.2.

  • Psiconeuroses e sexualidade. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1944/1949. v. 2.

  • "Psycho-analyse nas doenças mentaes e nervosas". Archivos Brasileiros de Neuriatria e Psiquiatria, ano 4, v. 1, n. 1/2, p. 87-114, 1922.

austre

William Fletcher Barret, Inglês, nascido em 1844, faleceu em 1925. Professor de física na universidade de Dublin, fundou a Sociedade de Estudos Psíquicos de Londres.
Escrebeu algumas obras sobre Radiestesia. Investigou as médiuns Mary, Alice, Kathleen e Emily Creery (que eram irmãs).Publicou 3 obras sobre pesquisas psíquicas entre elas “Nos Umbrais do Invisível”.

William Fletcher Barrett

Marthe Beráud, também conhecida como Eva C. (Eva Carrière) (1886 - 19??), foi uma médium francesa

 de efeitos físicos.

O seu trabalho mediúnico iniciou-se com o ciclo de sessões espíritas, promovidas pelo General Noël e

sua esposa, Carmencita, uma inglesa do País de Gales, escritora romântica, residentes em Tarbes, na 

França. Nessas sessões familiares, predominavam as materializações. A entidade mais destacada

denominava-se como Bien-Boa, afirmando ser um antigo sacerdote que vivera, três séculos antes, na cidade de Golgonda, no Industão. Uma entidade, que se identificava como sua irmã, de nome Bergólia, informou que Bien-Boa convivera com a Sra. Noël em uma encarnação passada.

Mlle. Béraud era filha de um official e fora noiva de Maurice Noël, um dos filhos do casal Noël, que falecera no Congo em consequência de uma febre, antes que o casamento se realizasse, passando a viver com o casal. Chegou a ser professora de reencarnação, ensinando a arte psíquica para diversos membros do círculo.

O seu trabalho mediúnico iniciou em 1903, aos 17 anos de idade, na Vila Carmen. Nesse círculo, além de Mille. Beráud, havia o concurso de um grande número de médiuns, dentre eles, a Sra. Vicentia Garcia, Ninon, uma cartomante e Aischa, uma empregada do casal Noel e as duas irmãs da médium.

Foi na Vila Carmen que os cientistas Charles Richet e Gabriel Delanne, convidados pelo General Noel em 1903 para assistirem as experiências protagonizadas pela médium M. Beráud, deram início às pesquisas e estudos sobre a mediunidade da jovem francesa. As primeiras experiências impressionaram vivamente Richet que não estabeleceu, porém, conclusões firmes.

No ano seguinte, Richet e Delanne voltaram a Argel, dando prosseguimento às observações e estudos em relação aos fenômenos de M. Beráud. Vale lembrar que em 1912, Richet voltou a fazer experiências com M. Beráud, relatando uma sessão ocorrida em 15 de abril de 1912, na presença do Conde de Vesme e de Juliette Bisson.

Nas sessões de Vila Carmen, supostamente houve a materialização do Espírito Bien-Boa, que teria afirmado haver sido um sacerdote que vivera três séculos antes (século XVII), na cidade de Golgonda, no Industão. Outro suposto Espírito – Bergólia -, que teria se identificado como irmã de Bien-Boa, informou que seu irmão convivera com a Sra. Carmencita Noel em uma existência passada. A Sra. Noel publicou diversas notas sobre os fenômenos de Vila Carmen na “Revue Scientifique Et Morale Du Spiritism”, editada por Gabriel Delanne.

As sessões de Vila Carmen tiveram início provavelmente a partir de Abril de 1902, mas foi com a chegada de Charles Richet e Gabriel Delanne em Agosto de 1903, que ditas sessões ganharam projeção. Foram essas sessões que levaram Richet a cunhar o vocábulo "ectoplasma", um material que segundo ele era esbranquiçado e saía em abundância de M. Beráud e outros médiuns. A partir dessas e de outras observações, pôde alegar Richet que essa substância esbranquiçada e gelatinosa que sai do corpo de alguns médium, pelos orifícios naturais ou pelos poros, e que tem irresistível tendência a formar membros ou corpos humanos, é o elemento orgânico do fenômeno de materialização, que se exterioriza também na forma de um fluido visível ou invisível, às vezes, sensível ao tacto.

A segunda fase da Mediunidade de Mille. Beráud ocorreu em Munique, Alemanha, no período de 1908-1913. A médium passou a ser conhecida pelo pseudónimo de "Eva C.".

As sessões de Munique foram caracterizadas pelos experimentos dos pesquisadores Juliette Bisson (uma viúva rica, patrocinadora da pesquisa) (1861-1956) e o médico psiquiatra alemão, barão Albert von Schrenck-Notzing. Eva C., passou a ser para Mme. Bisson, uma espécie de filha adotiva, passando a residir na residência daquela senhora. O método do médico alemão consistia em fazer Eva C. mudar toda a roupa, sob controle e vestir uma espécie de camisola sem botões, fechado pelas costas. Apenas as mãos e os pés ficavam livres. Assim era levada para a sala de experiências, onde não entrava senão nessa ocasião.

Numa das extremidades da sala havia um recanto fechado por cortinas, por detrás, pelos lados e por cima, mas aberto pela frente. Isto era chamado a Cabine e a sua finalidade era concentrar os vapores de ectoplasma. Vale ressaltar que nessas sessões sob a direção de Notzing, Eva C. sofreu muito durante os transes, se contorcia como uma mulher em trabalho de parto e seu pulso aumentaram de 90 para 120. As supostas materializações teriam ocorrido de maneira difícil, lenta e por pouco tempo. Nandor Fodor, em sua “Enciclopédia de Ciência Psíquica”, publicada em 1934, é de opinião que “(...) talvez o rigor do controle tenha afetado o médium”.

Essas experiências em Munique encontram-se descritas com algum detalhe em Natural and Supernatural, de Brian Inglis e em sua sequência, Science and Parascience.

As experiências realizadas em Munique também foram relatadas por Madame Bisson em sua obra “Fenômenos de Materialização” à página XVI: “Em Munique, um professor imprudente teve a idéia, inesperadamente, de precipitar-se sobre a médium Eva Carriére, a fim de segurar o fenômeno que via, e teve a surpresa de ver a matéria reabsorver-se diante de si, antes que lhe fosse possível apanhá-la”. Em consequência disso a médium esteve muitos dias doente, e as sessões ficaram paralisadas.

A terceira fase rendeu muitos resultados considerados positivos, ocorreu a partir de 1916, quando se iniciaram as experiências de Mme. Bisson e do médico Gustave Geley, no Instituto de Metapsíquica Internacional, que se estenderam até 1918.

Eva colocava um vestido especial e, frequentemente, ficava despida. Era sujeita, antes e depois das sessões, a um meticuloso exame médico. Após hipnotizada por Mme. Bisson, durante os seus transes, o seu pulso oscilava entre 90 a 120 bpm. A materialização, sob o controle de uma entidade espiritual intitulada "Berthe", mostrava-se sempre lentamente e com bastante dificuldade. Algumas formas foram consideradas bem desenvolvidas. Uma bateria de 8 máquinas fotográficas, 2 delas estereoscópicas, tiraram 225 fotografias avaliáveis, quando se descobriu que as sessões poderiam ser em boa luz.

O Dr. Gustave Geley se convenceu totalmente da autenticidade dos fenômenos realizados por Eva C., que ele testemunhou. Urge ademais destacar que na série de experimentos tomados em 1917-18, no laboratório de Gustav Geley, com Eva C., estavam presentes 150 homens representativos, muitos deles cientistas, que testemunharam os fenômenos. Os resultados foram publicados na Conferência realizada na Universidade da França, publicad a sob o título "La Physiologie dite Supranormale" (Bulletin de I'Institut Physiologique, Jan-Jun, 1918). Geley também demonstrou essas experiências em seu livro "Clairvoyance and Materialisation".

Os eventos produzidos por Carrière também foram investigados pelo médico e escritor Arthur Conan Doyle, autor da série de mistério Sherlock Holmes. Em suas investigações, Doyle ficou convencido de que as performances de Carrière eram verdadeiras e de que ela não estava envolvida em nenhuma fraude. No entanto, o mágico Harry Houdini, observou um dos séances da paranormal e supôs que eram resultados de fraudes. Houdini nunca foi convencido por Carrière e comparava as performances paranormais dela a truques de mágica, como o truque da agulha Hindu. Por conta dessas e outras discordâncias, Connan Doyle e Houdini acabaram rompendo a amizade que havia entre eles. Connan Doyle, em seu livro "O Limite do Desconhecido", demonstra seu ponto de vista de que o próprio Houdini era um médium.

Em 1920 Mme. Bisson e Eva Carrière passaram dois meses em Londres, onde fizeram 40 sessões diante da Society for Psychical Research, metade das quais sem resultados e as demais pouco frutíferas. 

Em 1922, 15 sessões tiveram lugar na Sorbonne, em Paris.

Como uma exceção em seus dons, a médium produzia ainda um fenômeno de ordem intelectual: lia automaticamente os dizeres em uma tela imaginária, páginas de filosofia que excediam o seu normal conhecimento.

Fonte: Wikipédia

marthe beraud

William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 — Londres, 12 de agosto de 1827)

foi um poeta, tipógrafo e pintor inglês,  sendo sua pintura definida como pintura

fantástica.Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo  iluminismo

e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode

chamar de clássico "augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às

convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era  romântico, "enxergava

o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder

da Igreja Anglicana e do estado."
Blake nasceu na "28ª Broad Street", no Soho, Londres, numa família de classe média. Seu pai era um fabricante de roupas e sua mãe cuidava da educação de Blake e seus três irmãos. Logo cedo a bíblia teve uma profunda influência sobre Blake, tornando-se uma de suas maiores fontes de inspiração.
Desde muito jovem Blake dizia ter visões. A primeira delas ocorreu quando ele tinha cerca de nove anos, ao declarar ter visto  anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, Blake teve a visão de figuras angelicais caminhando entre eles.
Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antiguidades Gregas comprados por seu pai, além de escrever e ilustrar suas próprias poesias. Dentro desses desenhos, Blake encontrou sua primeira exposição às formas clássicas através do trabalho de Rafael, Michelangelo, Maarten van Heemskerck e Albrecht Dürer. O número de impressões e livros  encadernados que James e Catherine conseguiram comprar para o jovem William sugere que os Blakes desfrutaram, pelo menos por um tempo, de uma riqueza confortável. Quando William tinha dez anos, seus pais sabiam o suficiente de seu temperamento obstinado, e que ele não foi enviado para a escola, mas se matriculou em aulas de desenho na escola de desenho de Pars, na Strand. Ele leu avidamente sobre assuntos de sua própria escolha. Durante este período, Blake fez explorações em poesia; Seus primeiros trabalhos mostram o conhecimento de Ben Jonson, Edmund Spenser e os Salmos.
Em 4 de agosto de 1772, Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire. Esse aprendizado, que estendeu-se até seus vinte e um anos, fez de Blake um  profissional na arte. Segundo seus biógrafos, sua relação era harmoniosa e tranquila.
Dentre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas Londrinas, particularmente da igreja Westminster Abbey, onde o estilo próprio de Blake floresceu.
Em 1779, Blake começou seus estudos na Academia Real Inglesa, uma respeitada instituição artística londrina. Sua bolsa de estudos permitia que não pagasse pelas aulas, contudo o material requerido nos seis anos de duração do curso deveria ser providenciado pelo aluno. Este período foi marcado pelo desenvolvimento do caráter e das ideias artísticas de Blake, que iam de encontro às de seus professores e colegas.
Blake conheceu Catherine Boucher em 1782, quando ele estava se recuperando de um relacionamento que culminou em uma recusa de sua proposta de casamento. Ele contou  a história de seu desgosto para Catherine e seus pais, e depois do que ele perguntou a Catherine: "Você tem pena de mim?" Quando ela respondeu afirmativamente, 
ele declarou: "Então eu te amo". Blake se casou com Catherine - que era cinco anos mais jovem - em 18 de agosto de 1782, na Igreja de Santa Maria, em Battersea. Analfabeta, Catherine assinou seu contrato de casamento com um X. A certidão de casamento original pode ser vista na igreja, onde um vitral comemorativo foi instalado entre 1976 e 1982. 
Blake ensinou-a a ler e escrever, além de tarefas de tipografia. Catherine retribuiu ajudando Blake devotamente em seus trabalhos, durante toda sua vida.
Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo "O livro de Jó" da Bíblia, "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte  - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos  poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos.
No primeiro volume de poemas, Canções da inocência (1789), aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake retoma o tema com Canções da experiência estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando a malignidade da sociedade. Inicialmente publicados em separado, os dois volumes são depois 
impressos em Canções da inocência e da experiência - Revelando os dois estados opostos da alma humana.
William Blake expressa sua recusa ao autoritarismo em Não há religião natural e Todas as religiões são uma só, textos em prosa publicados em 1788. Em 1790, publicou  sua prosa mais conhecida, O matrimônio do céu e do inferno, em que formula uma posição religiosa e política revolucionária na época: "a negação da realidade da matéria, da punição eterna e da autoridade" 

(...) Ver o mundo em grão de areia
e o céu em uma flor silvestre,
sustentar o infinito na palma da mão
e a eternidade em uma hora.(...)
"Augúrios de Inocência"
Apesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os livros de Blake eram considerados estranhos pela maioria. Devido a isto, Blake  nunca alcançou fama significativa, vivendo muito próximo à pobreza.
Principais obras:
Poetical Sketches (1783)
There is no Natural Religion (1788)
All Religions Are One (1788)
Songs of Innocence (1789)
Book of Thel (1789)
The French Revolution: A Poem in Seven Books (1791)
Original Stories from Real Life, de Mary Wollstonecraft (1791) (ilustrações)
A Song of Liberty (1792)
The Marriage of Heaven and Hell (1793)
Visions of the Daughters of Albion (1793)
America, A Prophecy (1793)
Songs of Experience (1794)
Songs of Innocence and of Experience (1794)
Europe, a Prophecy (1794)
The Book of Urizen (1794)
The Song of Los (1794)
The Book of Ahania (1795)
The Book of Los (1795)
Night Thoughts, de Edward Young (1797) (ilustrações)
Milton (1804)
The Grave, de Robert Blair (1808) (ilustrações)
Everlasting Gospel (1818)
Jerusalem (1820)
The Ghost of Abel (1822)
Dante's Divine Comedy (1825) (ilustrações)
O livro de Jó da Bíblia (1826) (ilustrações)
O Fantasma de uma Pulga (pintura)
No dia de sua morte, Blake trabalhava exaustivamente em A Divina Comédia de Dante Alighieri, apesar da péssima condição física que culminaria no seu fim. Seu funeral, bastante humilde, foi pago pelo responsável pelas ilustrações do livro, e apesar de sua situação financeira constantemente precária, Blake morreu sem dívidas.
Hoje Blake é reconhecido como um santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prêmio Blake Prize for Religious Art (Prêmio Blake para Arte Sacra) é entregue anualmente  na Austrália em sua homenagem.

Fonte: Wikipédia

William Blake

Ernesto Bozzano (Gênova9 de janeiro de 1862 — 24 de junho de 1943) foi um professor de filosofia

da ciência na Universidade de Turim e pesquisador espírita italiano. Destacou-se como um contribuinte

ativo na literatura italiana e francesa sobre fenômenos paranormais a partir da virada do século XIX até

o início dos anos 1940. Foi um dos poucos pesquisadores italianos nomeados membros honorários da

 Society for Psychical Research (SPR), American Society for Psychical Research (ASPR) e Institut

Métapsychique International (IMI).

Dedicou-se primeiramente à filosofia da ciência, interessando-se sobretudo pelas ideias do inglês Herbert

Spencer (1820-1903). Em 1891 começou a se ocupar da telepatia e principalmente do Espiritismo, assuntos que interessavam àquele tempo tanto estudiosos da Europa quanto da América.

Desde então, Bozzano dedicou-se inteiramente, em completa solidão e até sua morte, ao estudo da Metafísica e Metapsíquica.

Mais que experimentador foi um pesquisador, organizador e comentador dos fenômenos relativos à riquíssima literatura metapsíquica do seu tempo, na qual a relação dos visionários, dos crédulos, dos mitômanos e dos charlatães era, por larga margem, mais numerosa que a dos estudiosos sérios.

Bozzano publicou cinqüenta e duas obras que tratavam de cada área e de cada aspecto da metapsíquica: telepatiapsicocinesemediunidade em geral, etc.

Trocou uma densa correspondência com os maiores representantes da metapsíquica dentre os quais cientistas de valor como os físicos ingleses William Crookes e Oliver Lodge e o fisiologista francês Charles Richet.

No V Congresso Espírita Internacional, que ocorreu no ano de 1934 em Barcelona, foi o presidente de honra.

Até sua morte, esse estudioso solitário, que tinha dedicado grande parte da sua vida à tentativa de dar ao espiritismo um caráter científico, deixou uma biblioteca de metapsíquica das mais ricas da Europa e do mundo, hoje conservada pela "Fondazione Biblioteca Bozzano - De Boni", de Bologna.

A sua cidade natal - Gênova - deu o seu nome a uma rua.

​Obras principais:

  • Hipótese espírita e teoria científica, 1903;

  • Dos casos de identificação espírita, 1909;

  • Metapsíquica Humana, 1927;

  • A Crise da Morte, 1930-52;

  • Investigação sobre as manifestações supranormais, 1931-40;

  • Xenoglossia, 1933;

  • Desdobramento - Fenômenos de Bilocação, 1934;

  • Dos fenômenos de possessão, 1936;

  • Animismo ou espiritismo?, 1938;

  • Povos primitivos e manifestações paranormais, 1941-46;

  • Dos fenômenos de telestesia, 1942;

  • Música transcendental, 1943;

  • De mente a mente, 1946;

  • Os mortos voltam, 1947;

  • Literatura de além-túmulo, 1947;

  • As visões dos moribundos, 1947;

  • Luzes no futuro, 1947;

  • Guerra e profecias, 1948;

  • A psique domina a matéria, 1948;

  • Os animais têm alma?, 1950;

  • Pensamento e vontade, 1967;

  • Os fenômenos de transfiguração, 1967.

Fonte: Wikipédia

Ernesto Bozzano

James Braid (Fife19 de junho de 1795 – Manchester25 de março de 1860) foi um médico-cirurgião 

escocês.

Foi um dos pioneiros cientistas modernos a trabalhar clínica e investigativamente com o estado

hipnótico e com a sua indução. De fato, é considerado o iniciador da hipnose científica'.

Trabalhando com hipnose, em 1842 cunhou o termo "hipnotismo" para se referir ao procedimento de

indução ao estado hipnótico. Essa escolha deveu-se a acreditar, na ocasião, tratar-se de uma espécie

de "sono artificial", numa alusão a Hipnosdeus grego do sono. Reconhecido o equívoco — por ele

mesmo — não mais foi possível corrigir a impropriedade do termo, pois já se achava consagrado.

james braid

Alexis Carrel (Lyon28 de junho de 1873 — Paris5 de novembro de 1944) foi um biologista 

francês. Nasceu em Lyon, estudou medicina na Universidade de Lyon e graduou-se em 1900.

Depois emigrou para os Estados Unidos.

Como não existiam anticoagulantes nas transfusões de sangue na época, as mesmas só eram

possíveis mediante a ligação dos vasos do receptor aos do doador. Por essa técnica, que

permitiu as transfusões sanguíneas, Alexis Carrel recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina

 de 1912.​

Carrel sempre mostrou interesse pela possibilidade de reconstruir artérias, trabalho que

começou a desenvolver em animais. Fascinado pelas experiências do cirurgião norte-americano 

Rudolph Matas sobre o tratamento de aneurismas, emigrou para os Estados Unidos em 1904. Os

seus trabalhos tiveram continuidade na Universidade de Chicago e no Rockefeller Institute de

Nova Iorque, onde permaneceu até 1938, data em que regressou à Europa.

As investigações de Carrel diziam respeito fundamentalmente à cirurgia experimental e ao transplante de tecidos e órgãos intactos. Até esse momento as estruturas vasculares suturavam-se e utilizavam-se cânulas de osso ou de metais preciosos. Alexis Carrel idealizou um novo sistema de sutura que evitava unir directamente as bordas vasculares. Para isso realizava cortes nos extremos dos vasos e dava-lhes a volta. Depois utilizava material parafinado na sutura. Com este método conseguia evitar as hemorragias pós-operatórias e a formação de coágulos sanguíneos. Com a sutura dos extremos para fora ou revertidos, conseguia que no interior não ficassem fios soltos que favorecessem a formação posterior de coágulos.

Em 1910 descreveu num artigo todos os seus avanços realizados com este novo sistema de sutura vascular. Com a sua técnica, Carrel conseguiu unir vasos sanguíneos de apenas um milímetro de diâmetro. Alentado por seus achados, dedicou a investigação aos transplantes vasculares, tomando uma porção de um vaso e conseguiu utilizá-lo em qualquer outro lugar do próprio paciente.

Entre as contribuições de Carrel para a cirurgia encontram-se os auto-enxertos em animais, onde obteve numerosos êxitos, embora se produzissem falhanços nos homo-enxertos (órgãos de indivíduos distintos da mesma espécie). Destacam-se ainda os transplantes de orelhas, tiroide, rim e baço, assim como a conservação dos vasos sanguíneos para transplantar que evita a espera de um possível doador (para tal utilizou a câmara fria ou cold storage). Além disso, criou um antisséptico para desinfetar feridas, a solução Carrel-Dakin, de grande utilidade durante a Primeira Guerra Mundial, e uma espécie de coração artificial.

Recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina pelos seus trabalhos sobre sutura vascular e transplante de vasos sanguíneos e órgãos.

  • Inicialmente ateu, converteu-se ao catolicismo após uma viagem a Lourdes, em que testemunhou uma cura milagrosa.[carece de fontes] Foi membro da Pontifícia Academia das Ciências.

  • Em 1935, publicou O Homem, Esse Desconhecido, que foi traduzido e reeditado transformando-se num grande êxito mundial até à década de 1950. Na obra, o leitor moderno encontra traços de eugenismo, incluindo a defesa da eutanásia de criminosos incuráveis e perigosos. Alguns trechos misóginos ou místicos podem igualmente chocar o leitor moderno desprevenido do contexto da época.

  • Sob o regime da França de Vichy criou a Fondation Française pour l’Etude des Problèmes Humains.

  • A cratera Carrel, no Mar da Tranquilidade da Lua, homenageia-o.

Obras

  • L'Homme, cet inconnu, Plon, 1935

  • La Prière, 1944

  • Réflexions sur la conduite de la vie (1950, póstumo)

  • Voyage à Lourdes, Plon (1959, póstumo)

alexis carrell
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