
Alejandro Rubio Parapsicólogo Clínico e Hipnoterapeuta
41 99809-3548
CAUSAS, SINTOMAS, PREVENÇAO E TRATAMENTO
DEPRESSÃO NA ÓTICA DA CIÊNCIA

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A depressão é um transtorno mental frequente. Em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno.
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A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças.
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Mulheres são mais afetadas que homens.
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No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio.
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Os sintomas são afetivos, cognitivos, físicos, somáticos e comportamentais, tais como: humor deprimido, perda de interesse ou prazer, choro fácil, ideias suicidas (10 a 15%), perturbações do sono (90%), energia reduzida (97%), dificuldade de concentração (84%), tristeza, irritabilidade, sentimentos de culpa excessiva.
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A somatização destes sintomas provoca dor nas suas múltiplas variedades: cefaleia gastrites, dores de coluna e musculares, e fibromialgia (dor crônica espalhada pelo corpo, incapacitante).
Depressão é um transtorno mental caracterizado por aversão a atividade. Pode afetar os pensamentos, comportamentos, sentimentos e o bem-estar de uma pessoa.
As pessoas deprimidas podem sentir-se tristes, ansiosas, vazias, desesperadas, preocupadas, impotentes, inúteis, culpadas, irritadas, magoadas ou inquietas. Podem perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas, podem perder o apetite ou comer demais, apresentar problemas de concentração, dificuldade para lembrar detalhes ou tomar decisões e podem contemplar ou tentar o suicídio. Problemas de insônia, sono excessivo, fadiga, perda de energia, mudança na alimentação, sofrimento, dores ou problemas digestivos resistentes a tratamento também podem estar presentes. (Fonte Wikipédia em 26/08/2019)
A Ciência médica define assim:
O transtorno de depressão é um sentimento de tristeza suficientemente intenso para afetar o desempenho de funções e/ou reduzir o interesse ou o prazer em atividades. Ele pode surgir depois de uma perda recente ou de outro acontecimento triste, mas é desproporcional em relação ao acontecimento e se prolonga por mais tempo do que seria normal.
A chave para diferenciar a tristeza (que é uma resposta natural do organismo a uma situação adversa) da depressão (que significa uma tristeza continua) é a desproporcionalidade.
Explicando melhor: aconteceu um evento difícil na vida de uma pessoa (morte de algum ente querido, quebra financeira, fim de relacionamento etc.). Se o período de recuperação deste evento for muito longo, ou o sofrimento for muito intenso, está configurado assim o quadro de depressão, que apresenta como sintomas: abatimento e melancolia.
Todo depressivo precisa de ajuda para poder sair do mundo interior assolado por predadores. E os predadores que ele enfrenta são muitos poderosos, a ponto de assumirem o comando de sua vida.
Esse é o foco da nossa busca a partir de agora, buscar quais os: paradigmas, crenças, mapas mentais, ou programações que conduzem a vida de forma atrapalhada. Uma vez descoberto o programa de proteção (sim, todo programa do subconsciente é para proteção!), podemos trabalhar para que seus efeitos na vida factual desapareçam.
Cada vez que o indivíduo faz alguma coisa com a qual não concorda racionalmente, ele está sendo guiado pela função mental subconsciente que busca a sua proteção. Não existem eventos externos, antigas sabedorias informam que “nada acontece no mundo material, sem antes existir no mundo espiritual”.
Nada de demônios, personalidades intrusas, possessão, espíritos. O universo acontece dentro da mente.
O foco na análise da depressão está fundamentado no corpo conceitual da Parapsicologia Clínica do Sistema Grisa, que começa explicando que a mente humana é uma, mas funciona como se fossem duas.
E que devesse buscar a origem dos comportamentos “atrapalhados” em situações de vida na qual se registraram ameaças a sobrevivência vivenciadas com profunda emoção, deixando marcas no “mapa mental” (segundo a neurociência) ou “programas”, que buscam a proteção do corpo físico.
O ser humano é essencialmente um ser espiritual, vivenciando uma experiência no corpo físico, e como tal sujeito as leis que comandam o corpo físico.
A função mental subconsciente tem como norma básica a proteção da vida, e como tal na necessidade urgente age, as vezes com violência.
O que fundamenta estas respostas “atrapalhadas”?
A resposta está numa pergunta: “O que é mais urgente, ser feliz, ou sobreviver?”. A resposta será sempre a que garanta a sobrevivência, pois sem ela é impossível ser feliz.
Assim, a função mental subconsciente tenta afastar a ameaça com duas atitudes básicas: o ataque ou a fuga.
O ataque constitui a última alternativa: destruir o predador.
A fuga, busca afastar o perigo. Aqui encontramos a grande maioria das pessoas que sofrem de depressão.
Após inúmeras tentativas de dar sentido à vida, e sofrendo diversos fracassos, o depressivo começa a ouvir uma voz em seu interior: “a vida e as pessoas são perigosas”, “você não consegue superar os desafios” etc.
A característica em comum na vida do depressivo é “aversão a atividade”.
Se o natural na vida é o movimento, o depressivo circula na direção contrária, respondendo a comandos automáticos que buscam afastá-lo dos perigos.
A Parapsicologia Clínica do Sistema Grisa foi buscar as causas da depressão. Cabe lembrar que seu fundador o Dr. Pedro A. Grisa foi um depressivo durante grande parte de sua vida, com três tentativas de suicídio. Nesta busca incessante da alegria pela vida
Pedro A. Grisa, o organizador da Parapsicologia Clínica fez descobertas que o levaram a sua cura e a de centenas de pessoas que ele atendeu pessoalmente, e depois milhares que foram atendidas pelos terapeutas formados no curso de pósgrado que ele organizou.
Fazendo inúmeras regressões e compreensões sobre os fatos de sua vida, percebeu que na sua chegada ao mundo enfrentou diversas ameaças a própria vida. Começou a estudar esse padrão de comportamento nos seus clientes, e conseguiu determinar as causas marcando as etapas da vida que podem dar origem a depressão.
As causas da depressão, a partir do corpo conceitual da Parapsicologia Clínica do Sistema Grisa, estão localizadas nas sérias ameaças a sobrevivência do ser nos momentos iniciais da vida (vida intrauterina, nascimento ou primeira infância).
Estas ameaças, embora subconscientes estão sempre presentes ao longo da vida da pessoa, e numa dificuldade podem aflorar com violência frustrando todos os planos de vida.
Sabemos que o subconsciente nos primeiros momentos de vida domina todos os processos, e que a função consciente ainda não aflorou.
O subconsciente exerce sua tarefa principal que é a proteção da vida, e os registros traumáticos de memória nestas três primeiras etapas da vida são gravados como no presente.
O subconsciente não conhece o passado, ele é incapaz de remeter ao passado o que já aconteceu, e continua guardando essas memórias como ameaças presentes para toda a vida.
Como argumento para conseguir entender o que pode ter acontecido na vida intrauterina, devemos lembrar que há um contato psíquico permanente entre a mãe e o feto desde poucas horas após a fecundação, e que tudo o que a mãe pensa, sente, vivencia ou imagina grava-se profundamente na mente do feto como realidade para a vida toda.
Por isso, no atendimento da Parapsicologia Clínica sempre a anamnese começa pelos dados sobre a gestação.
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Quais as circunstâncias em que esta pessoa foi gerada?
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Como a mãe estava se sentindo?
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Qual era a posição social e financeira (sobrevivência)?
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Quais perigos a mãe passou a enfrentar na sua imaginação?
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O que as pessoas de sua relação pensavam e falavam (pai, família, amigos, médicos).
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A mãe estava preocupada com a sua saúde e a do filho?
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A mãe pensou, planejou ou tentou de alguma forma acabar com essa vida em gestação?
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Existem outras perguntas a serem feitas, todas elas relacionadas à ameaça a sobrevivência do feto em formação.
Estas ameaças ficam latentes ao longo de toda a vida, e a mente subconsciente aguarda o momento de reagir visando proteger a vida e afastando-a do perigo de morte.
Por isso sempre vá a manifestar-se em momentos difíceis da vida, sempre que o perigo esteja presente (real ou imaginário) buscando afastar-se do perigo.
Por isso o depressivo se recolhe na cama, pois a própria vida é perigosa; não gosta de desafios por serem indicadores de sua aparente falta de sucesso; chega a perder a força física por falta de estímulo a viver a vida; tenta o suicídio por querer matar a dor, pois sabe que a vida é algo muito melhor do que ele está experimentando (quem sabe saindo deste corpo sofrido eu ache a verdadeira vida).
A mente subconsciente predomina na vida agindo como um robô e executando a tarefa já programada, resta determinar as causas desta programação em aparência pouco benéfica, mas muito protetora.
DEPRESSÃO É PROTEÇÃO DA MENTE
SUBCONSCIENTE CONTRA OS PERIGOS DA VIDA, É INSEGURANÇA DIANTE DO FUTURO, AUSÊNCIA DE MOTIVOS PARA VIVER.
Para que viver se não acho graça, se somente sinto tristeza.
Ansiedade, angústia, medos, fobias, pânico, baixa autoestima, timidez, e toda e qualquer dificuldade que estiver vivenciando na vida tem origem na forma atrapalhada como a mente subconsciente percebeu a experiência da chegada ao planeta terra. Se nessa viagem de chegada tivemos problemas e não achamos a experiência agradável, passamos a ter uma atitude automática de afastamento de naturais situações de conforto e alegria na vida.
Podemos definir o rumo de vida do depressivo como um barco à deriva, ele sabe que deve levar a vida para um porto seguro, mas está atrapalhado e não conhece as técnicas da boa navegação. Nessas horas parece que o próprio Deus o abandonou.
Quem realmente comanda a vida é o subconsciente, e mesmo recebendo ordens para dirigir o navio para alto mar, (evitando assim os rochedos que podem afundá-lo) ele não obedece ao comando e o navio fica sem capitão, sem rumo definido até o desastre.
O subconsciente não é racional, nem sempre obedece às ordens do consciente. O único comando ao qual obedece é as programações subconscientes.
O subconsciente de cada indivíduo foi programado ao longo das eras, em especial pela vida familiar antes de que chegasse, na vida intrauterina, no ato de nascimento, na infância, adolescência e vida adulta. Até a hora da concepção, chamamos as programações de universais.
A partir da hora da concepção as programações são individuais.
O subconsciente responde sempre a estas programações, quanto mais antiga a programação, maior é a prioridade, por isso deve se prestar especial atenção as programações individuas iniciais da vida.
A mãe programou o indivíduo no útero materno. Ela não sabia que isso estava acontecendo. Deve-se observar o que estava acontecendo na vida familiar quando estava lá.
Aí está a origem de grande parte das programações atrapalhadas.
O depressivo vive a partir de um fato deflagrador como se estivesse novamente enfrentando a ameaça de morte, para ele a vida é percebida como perigosa e a função mental subconsciente (que é o motor da vida) age como um robozinho buscando a proteção da pessoa física afastando-a dos desafios da vida. Tudo passa a ser percebido como ameaça. A vida passa a não ter cores, nem sentido e acontece que as forças físicas começam a desaparecer.
O depressivo não está no comando da sua vida, quem comanda é o robozinho automático do subconsciente.
A boa notícia é que é possível atualizar o subconsciente para que ele perceba que esse fato que parece estar acontecendo agora já foi superado e vencido, as dificuldades foram superadas, convertendo o indivíduo num VENCEDOR.
Somente os fortes sobrevivem, e ele é um deles.
Essa atualização obedece às técnicas para reprogramar o subconsciente. Sabemos que o subconsciente se reprograma pela compreensão.
Ao refletir e compreender as causas da depressão começa o processo de cura.
Complementado pela regressão hipnótica para explicar a verdade ao subconsciente:
ELE JÁ VENCEU, AQUELE MOMENTO QUE FOI DIFÍCIL NA SUA VIDA FOI SUPERADO EM GRANDE ESTILO, COMO SOMENTE OS FORTES CONSEGUEM.
QUAL É A LENTE COM QUE SE OBSERVA A VIDA

A lente com que se observa a vida foi adquirida junto à mãe na vida intrauterina. Os pensamentos, emoções e acontecimentos da vida da mãe durante a gestação marcaram profundamente a forma como se enxerga a vida.
Se a mãe estava num momento difícil vivenciando alguma dificuldade, ela percebia o ambiente e a vida como difícil, tumultuada, sem sentido, depressiva; e lá estava o indivíduo aceitando essa forma atrapalhada de interpretar o milagre que se desenvolve a cada instante na sua frente.
Adquire-se com profunda emoção uma forma de ver a vida descolorida, sem graça. A lente pela qual a mãe olhava a vida naqueles momentos estava riscada, escurecida e não filtrava as cores na sua cor real.
Uma vez superadas as dificuldades, a mãe simplesmente mudou a lente com que olhava a vida, a alegria de ter vencido a batalha da vida que se concretizou no nascimento foi mola impulsora da mudança.
O feto não tem escolha, ele simplesmente aceita as dificuldades vivenciadas pela mãe como a realidade da vida.
Por isso muitos percebem a vida descolorida, sem interesse, sem sentido.
Todo depressivo é um vencedor! Deve apenas mudar a lente com que observa a vida.
O FILME MAIS IMPORTANTE DE SUA VIDA

Qual é o filme mais importante que assistiu na sua vida?
Você acredita que realmente existe o tal de livre alvedrio?
Suas experiências de vida lhe permitem sentir que é capaz de fazer qualquer coisa na vida?
Sem dúvida que sabe no seu íntimo do seu grande poder interior, na realidade não existem limites para suas conquistas, todos seus desejos podem se transformar em realidade.
Qual é a força oculta que não lhe permite avançar na concretização dos seus desejos?
Existe um filme pessoal e único que te impede transformar em realidade teus desejos.
Pense um pouco:
- Você pequeninho no útero da mãe.
- Dependendo dela para sobreviver (não existe chance de vida fora do útero materno e precisamos ser cuidados por um longo período até sermos capazes de sobreviver).
- Você não nasce em branco, chega na vida com uma certa quantidade de tendências comportamentais que podemos definir como programas.
- Num certo momento, a natureza impõe uma tarefa importante, a MAIS IMPORTANTE DE SUA VIDA! APRENDER!
- Aprender como se sobrevive.
- Tudo o que existe na natureza é composto por elementos comprovadamente úteis para a sobrevivência.
- Sobreviver é a maior urgência!
- Esses elementos estão localizados na vida dos seus antepassados.
- Você não chegou na vida na data do seu nascimento, nem sequer na hora da concepção. Você chegou na vida na hora do nascimento de sua mãe. Quando sua mãe nasceu, você já estava lá, apenas como um projeto de vida.
- Quando aconteceu a fecundação a vida gloriosa é obrigada a te ensinar como sobreviver.
- Nesse momento, você é colocado numa poltrona muito confortável, com pipoca, sorvetes, chocolates ou doces.
- E assiste um filme informativo essencial: O QUE É A VIDA (Espertinho! Pensou que chegou sabendo tudo?)
- Qual vida? A vida dos seus antepassados, seu grupo étnico e seu tronco familiar, suas facilidades e dificuldades.
- Qual vida? A VIDA DE SUA MÃE
- Qual vida? A vida de sua mãe nesse momento tão especial em que você chega a vida.
- Tudo o que a mãe pensa, sente imagina ou vivencia, torna-se real para o feto.
- As ameaças que a mãe percebe durante a TUA gestação, acionam mecanismos de defesa automáticos da mente subconsciente que no geral tendem a ser atrapalhados.
- E não pense que foi tudo festa!
- Assim, a vida do adulto possui componentes comportamentais baseados na primeira experiência de vida.
- A TUA VIDA É A REPETIÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DA VIDA INTRAUTERINA.
- A natureza transformou essa experiência em programa de funcionamento automático.
Por isso, cada irmão é diferente, pois chegou num certo momento da vida da mãe.
Compreender esta etapa fundamental de tua vida, se constitui em AUTO—CONHECIMENTO.
Sócrates já expressou isso: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”
QUAL É A HISTÓRIA QUE A MENTE DEPRESSIVA CONTA?

Sabemos que a Depressão tem como causa primária uma ou mais ameaças à vida acontecidas durante as etapas iniciais da vida (Vida intrauterina, processo de nascimento ou primeira infância).
Nestes primeiros momentos de vida não está ativa a função consciente, o qual impede efetuar as escolhas corretas para endereçar a vida na direção desejada. A mente subconsciente grava com profunda emoção todos os traumas, e os projeta num eterno presente como ameaças que podem voltar a qualquer momento.
No caso do depressivo, a mente insiste em contar uma história de permanente ameaça de derrota, como se estivesse morando num campo de batalha, cheio de perigos. Nesse campo de batalha há mortos e feridos, situação que provoca mais traumas e dificuldades de apreciação.
E as dificuldades da vida real, em especial durante a adolescência, projetam um cenário muito ruim, que indica "insegurança diante do futuro, ausência de motivos para viver" (GRISA, 2000, p.59).
A história que a mente insiste em contar não se refere aos dias de hoje, e sim as dificuldades do passado, enquanto indefesos lutando para sobreviver.
Não são guardadas informações a nível consciente desses fatos, por isso é tão difícil entender o que está acontecendo.
As reações difíceis de controlar como ser revoltado, brigar, isolar-se, não querer conviver com os outros; indicam que o seu subconsciente está reagindo a eventos prévios que significaram ameaças. E como não lembro o acontecido não posso colocar o evento em seu devido lugar: no passado, como experiência vivida e vencida. Estar vivo é a maior prova da vitória.
É importante que o depressivo entenda que não está lidando com eventos do presente, e sim com as dificuldades não esclarecidas do início da vida.
Esclarecer os eventos difíceis da gestação e nascimento ajuda na compreensão de que venceu aquela primeira batalha pela vida, e que é natural continuar vencendo, que foi predestinado a vencer.
Quanto maior foi o perigo e o sofrimento, maior o trauma que fica gravado de forma irracional na mente, más também maior é a vitória.
Deste campo de batalha o depressivo aflora como vencedor.
Os registros em nível do subconsciente de programações herdadas e/ou vivenciadas, incluindo as leis universais, as programações culturais milenares, programações de vida intrauterina, do processo de nascimento, da infância, adolescência, vida adulta e da ordem de nascimento, movem o corpo produzindo os fatores orgânicos, movem os sentimentos e emoções, desencadeiam os fatores emocionais, psicanalíticos e psicossociais, e movem a realidade criando situações ambientais e produzindo os acontecimentos que na alternativa de não poderem ser superados geram um amplo espectro de transtornos mentais, entre eles a depressão.
Grisa, considera a depressão resultante da “insegurança diante do futuro, ausência de motivos para viver”.
Depressão é a insegurança diante do futuro, é o temor diante do vir-a-ser. Os sintomas são basicamente de três tipos:
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tudo parece muito difícil;
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tudo parece sem sentido;
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tudo parece sem graça. (GRISA, 2000, P. 40)
A Parapsicologia Científica do Sistema Grisa, após inúmeros atendimentos a pessoas depressivas chegou à seguinte conclusão:
A depressão é consequência de programações subconscientes (portanto não perceptíveis a nível consciente), em resposta a ameaças a sobrevivência acontecidas durante a vida intrauterina, o processo de nascimento ou a primeira infância.
A presença de ameaças nestas fases iniciais da vida não garante o desenvolvimento da depressão, dependendo de outros fatores como a ocorrência de novas ameaças (o que se conhece como causas secundárias).
EXISTE UM PADRÃO

Nos atendimentos e estudos feitos no Ipappi , o Prof. Pedro A. Grisa, começou a se organizar mentalmente frente ao inimigo para conhecer suas causas, seus trejeitos e forma de funcionamento.
Lentamente frente aos seus olhos cegos e mente iluminada começa a organizar-se o entendimento, a compreensão de como a coisa funciona.
Constato que as programações de vida intrauterina são realmente objetivas e reais, extremamente importantes e por vezes fundamentais para poder-se entender comportamentos de indivíduos e determinados traços de personalidade.[] Pudemos constatar que ocorrem programações padronizadas, produzindo também reações equivalentes e padronizadas nos indivíduos que tiveram programações idênticas ou semelhantes. (GRISA, 2000, P. 110)
A primeira constatação do Prof. Pedro A. Grisa, orienta-se a uma palavrinha que assusta a qualquer mãe: “rejeição”.
Aconselho que nunca pergunte a uma mãe se ela rejeitou seu filho ainda no ventre, é uma culpa que nenhuma mãe precisa carregar.
O Prof. Grisa analisa aqui a tendência do subconsciente de padronizar programações, e nós pegamos o gancho para fixar conhecimentos sobre os programas padrão que atuam durante os primeiros processos de vida, e que podem levar a depressão.
As primeiras evidências desse fenômeno de padronização surgem nos casos de rejeição. Rejeição de gravidez, rejeição de sexo e outras evidenciam reações idênticas ou muito semelhantes em todos os indivíduos que tiveram os mesmos tipos de rejeição. Constantes são também os sentimentos e emoções que os tipos de rejeição produzem nos indivíduos.
Surpreendente e revolucionária é a constatação de que determinadas programações de vida intrauterina vão definir acontecimentos na vida do indivíduo. É a evidência objetiva e prática de que o subconsciente move a realidade...[]
(GRISA, 2000, p. 110)
Cabe aqui esclarecer que a mente subconsciente, que é a verdadeira essência cósmica que permite a vida, tem como função principal produzir e preservar a vida. A vida não teria sentido sem a possibilidade de manter-se vivo e eternizar a espécie por meio da descendência.
O ser humano é o ser mais indefeso do universo, é natural então que a primeira tarefa da mente subconsciente seja a verificação do ambiente onde se encontra, a efeitos de localizar ameaças e efetuar a devida proteção. A necessidade de proteção é um fator essencial na chegada a vida. Quem deve naturalmente providenciar essa proteção é a própria mãe e o seu entorno familiar.
No momento que acontece a fecundação, o feto compartilha a mente subconsciente da mãe, e conhece assim qual é o ambiente no qual vá se desenvolver nos próximos desafiadores 9 meses da gestação.
Fora do útero materno não existem possibilidades de sobrevivência, assim, o que está acontecendo no subconsciente da mãe pode facilitar, dificultar ou inviabilizar a vida.
E como mãe e feto estão unidos pelo subconsciente, tudo o que a mãe pensa, sente, imagina ou vivência torna-se real para o feto, pois ele não tem a função consciente ativa que o permitiria fazer suas escolhas. As emoções negativas ou positivas que a mãe sente tornam-se a “realidade” da vida na mente subconsciente do ser em formação. A programação da mente subconsciente já está acontecendo, quanto maior a emoção, maior é a força da programação.
Todas as dificuldades da mãe gestante no presente, no passado e no futuro podem ou não se transformar em ameaças a sobrevivência do ser em formação; fatos reais ou imaginários, acidentes, traumas, dificuldades etc.
Todas as facilidades da mãe gestante no presente, no passado e no futuro podem impulsionar a vida do ser em formação, ser o impulso para o sucesso de acordo com as programações adquiridas na concepção.
Se o ser em formação se sente desprotegido, resistido; seu direito a vida plena gozando das leis cósmicas está ameaçado. Assim os princípios naturais de sobrevivência estão ameaçados, em especial o do indivíduo. Faz-se necessária uma ação protetora, que busca assim proteger a vida.
A consequência destas programações é a sensação de rejeição, este é o cerne da depressão.
Os estudos ao longo de anos do Ipappi Sistema Grisa, indicam que essa rejeição se arrastra por vezes por várias gerações.
Estas programações só atingem um poder maior quando são reforçadas em sucessivas gerações.
E esta tendência é facilmente detectável na hora da anamnese.
O primeiro fator que evidência a existência de rejeição é a quantidade de abortos e natimortos que aparecem na história familiar.
Abortos espontâneos ou provocados indicam a existência de rejeição a gravidez.
Dificuldades na hora do parto, doenças na primeira infância também constituem um sinalizador de rejeição.
Existem dois tipos básicos de rejeição:
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Rejeição de sexo: ocorre sempre que a mãe e/ou a família aguarda um filho de um sexo, e este chega de outro. Em algumas ocasiões o desejo da mãe por ter um filho de um determinado sexo é totalmente subconsciente. Os efeitos orgânicos e comportamentais desta dificuldade na chegada ficam muito evidentes no histórico das dificuldades do indivíduo: pode ter diversas dificuldades no relacionamento com a mãe (tem a certeza de que foi rejeitado), assumir algumas características comportamentais diferenciadas do seu sexo biológico, ter a necessidade de agradar, sentir culpa em excesso, sentir-se não merecedor.
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Quem foi rejeitado pelo sexo com que nasceu tem uma companhia permanente na vida: a sensação vital de que não teve na chegada e na vida toda a aceitação e proteção necessária.
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Rejeição de gravidez: ocorre por causa de ameaças percebidas pela mente subconsciente da mãe, de acordo com suas experiências de vida, e as circunstâncias da vida atual. Em eras passadas, quando imperava o modelo primitivo de subsistência pelo trabalho na terra, a quantidade e a união do núcleo familiar eram o componente necessário para a sobrevivência. Todo filho nascia com um pão embaixo do braço, significando a possibilidade de ter um novo colaborador na tarefa da sobrevivência da família e da sociedade, era sinal de benção divina, quem tinha um filho era considerado privilegiado aos olhos de Deus.
Somente nos casos evidentes em que a mãe era solteira ou mal casada (marido alcoólatra, irresponsável, mulherengo) que acontecia a rejeição a gravidez. Aquilo que ameaça a sobrevivência transforma-se em fantasma para o ser em gestação.
Com a urbanização, o filho deixou de trazer um pão embaixo do braço para ser um problema. As famílias já não têm a terra para lograr o sustento pela força braçal, a insegurança e o desemprego estão batendo na porta todos os dias.
Uma rejeição a gravidez, nos revela em primeira mão as inseguranças vivenciadas pela gestante. Insegurança a qual pode ter várias origens e que conforme sua intensidade terá influências perigosas para a vida do futuro bebê, pois o medo provoca alterações no equilíbrio químico e hormonal no corpo da gestante. Essas alterações químicas são vivenciadas pelo futuro ser que ali está sendo gestado.
Mas, se não bastasse isso, ainda as emoções, sentimentos e pensamentos de insegurança vão sendo vivenciados e registrados pelo subconsciente do futuro bebê, e como sabemos o subconsciente já existe desde o momento da concepção.
O que é programado em seu vasto “arquivo” é executado mais cedo ou mais tarde. O susto, o temor, o medo vivenciado pelo ser humano em formação no período da gestação, transforma-se consequentemente em mecanismo de insegurança, de sensação de fragilidade diante da vida, resultante de uma programação ou conjunto de programações que o acompanhará ao longo de sua existência.
Os motivos que conduzem uma mulher ao processo de rejeição de uma gravidez são inúmeros, produzindo comportamentos, reações e acontecimentos em três áreas:
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Orgânica – quando interfere no próprio organismo;
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Afetivo-emocional – interferindo nos sentimentos e emoções;
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Factual – interferindo sobre os fatos, atraindo acontecimentos e direcionando o destino do sujeito.
TODA REJEIÇÃO DE GRAVIDEZ, em seu âmago, em seu sentido mais profundo, É UMA AMEAÇA DE MORTE, UMA REJEIÇÃO VITAL, um anular de perspectiva de futuro. Sim, pois sendo o subconsciente uma realidade desde o primeiro dia de gestação e estando programado pela lei da Sobrevivência do Indivíduo, o mais primitivo feto reage como um ser vivo. E, em sua capacidade de raciocínio mecânico, o Subconsciente do ser em gestação SABE que fora do útero materno não há chances conhecidas de sobrevivência, particularmente nos primeiros meses de vida.
REJEIÇÃO DE GRAVIDEZ é, pois, AMEAÇA DE MORTE. E todo ser vivo resiste e se amedronta a qualquer ameaça à sua sobrevivência.
O susto, o temo, o medo vivenciado pelo indivíduo, no período de gestação, transforma-se, consequentemente, num mecanismo de insegurança, sensação de fragilidade da vida, realidade que o acompanha ao longo da existência. (GRISA, 2000, p. 121-122)
Por isso, quem trabalha com a Terapia de Orientação Parapsicológica, começa na primeira sessão a fazer as perguntas pertinentes a respeito da história de amor da mãe e o pai, das circunstâncias pela qual a mãe engravidou, como foi o processo de nascimento e os eventos da primeira infância.
Esses eventos da vida provocam as programações que conduzem a vida do indivíduo.
Agindo desta forma localizamos as ameaças a sobrevivência, para depois usando o método da compreensão, reprogramar a mente subconsciente, para libertar-se definitivamente dos fantasmas que a assolam.
Uma padronização das programações da mente subconsciente é a fuga ou o ataque, e mente subconsciente protege a pessoa fazendo com que se afaste do perigo, e não conseguindo o fim desejado parte para o ataque.
Outra padronização é o profundo buraco emocional no qual a pessoa cai quando se sente rejeitado pelo seu amor, amigo, chefe ou camaradas. O rejeitado não está vivenciando uma situação real de rejeição, mas sua mente subconsciente está parada no passado, quando isso foi uma ameaça real.
Outras padronizações: ter medo exagerado de doenças, da solidão, ter necessidade de agradar, sentir-se culpado, não merecedor, ter pensamentos suicidas etc.
Para compreender a intensidade de uma programação intrauterina observa-se que:
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Quanto mais intensa e carregada de emoção for a programação, mais está terá prioridade em ser executada pela mente do futuro cidadão.
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Quanto mais vezes pensamentos, sentimentos e emoções se repetirem no período intrauterino, maiores serrão as influências que estas terão na vida do indivíduo.
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No caso de uma rejeição temporária a gravidez, quanto mais rápido houver uma aceitação desta, maiores serão as chances de diminuir a influência da programação negativa na vida do indivíduo, sendo que as programações positivas, de amor, de afeto, de compreensão podem anular uma programação negativa.
Grisa, considera a depressão resultante da “insegurança diante do futuro, ausência de motivos para viver”. (o jogo, 2006, p. 72)
Segundo Grisa:
Depressão é a insegurança diante do futuro, é o temor diante do vir-a-ser. Os sintomas são basicamente de três tipos:
- tudo parece muito difícil;
- tudo parece sem sentido;
- tudo parece sem graça.
A Parapsicologia Científica do Sistema Grisa, após inúmeros atendimentos a pessoas depressivas chegou à seguinte conclusão:
A depressão é consequência de programações subconscientes (portanto não perceptíveis a nível consciente), em resposta a ameaças a sobrevivência acontecidas durante a vida intrauterina, o processo de nascimento ou a primeira infância.
A presença da ameaça nestas fases iniciais da vida não garante o desenvolvimento da depressão, dependendo de outros fatores como a ocorrência de novas ameaças (o que se entende como causas secundárias).