E quando a mãe não deseja o filho que está chegando?

Você já parou para pensar sobre o que acontece quando uma mãe não deseja o filho que está chegando? Descubra mais sobre esse tema no nosso novo post e entenda as complexidades por trás desse importante assunto.

DEPRESSÃOHIPNOSE

2/13/20242 min read

A importância de reprogramar o subconsciente

Durante a regressão, quando a minha cliente teve a certeza de ter regredido ao útero materno, a primeira emoção foi uma quantidade de lágrimas e a seguinte reflexão (palavras textuais): “Acabei de ouvir minha mãe dizendo que ela não me quer, ela não deseja a minha vinda”.

Essa emoção profunda ainda estava viva na mente dela, agora com mais de 30 anos, trazendo em consequência o sentimento de não ser aceita, ser rejeitada. Enfrentou a primeira resistência à vida já na barriga da mãe. Essa resistência está viva na sua consciência.

E a consequência disso é sentir-se rejeitada na vida, vivendo uma vida discreta, quase escondida, com poucas amizades, escolhendo um trabalho solitário; as escolhas foram feitas pela sua mente subconsciente que busca protegê-la das ameaças presentes no mundo.

Se a mãe a rejeitou, o mundo inteiro mantêm essa postura. Há muitas ameaças, assim a vida não faz sentido, e morrer pode ser a solução para tanto sofrimento.

Na verdade a mãe não estava preparada para esse momento, se ela tivesse a liberdade de escolher, teria preferido um outro momento.

A mãe que deveria ser a condutora da chegada na vida não estava preparada para dar a proteção necessária, essa aparente falta de proteção provoca uma emoção profunda (como não se emocionar frente à morte...) que permanece viva aguardando apenas outro gatilho para abrir novamente o saco de maldades.

Essa emoção profunda não permitiu registrar a grande verdade que liberta: mesmo com o sofrimento mental, moral e físico; a mãe se colocou a disposição da vida num ato de amor e acolheu essa filha com carinho, e isso é o que realmente importa.

Qual será a causa de ter guardado na consciência apenas a ameaça? A função mental subconsciente tem que cuidar da vida, e como tal registra muito fortemente as ameaças a sobrevivência.

E como conseguimos descobrir a verdade que liberta? Fizemos a regressão a aqueles momentos tão difíceis, em que sentiu muito ameaçada, e conseguimos verificar a única verdade: aquilo que parecia muito ameaçador (a aparente falta de proteção) se rendeu a evidência da vitória (a mãe conseguiu ser protetora o suficiente para garantir a vida).

Assim, aquele feto ameaçado se transformou numa pessoa confiante que decide instantaneamente viver a vida em primeira classe.

Livre da sensação de rejeição, pode desfilar pela vida com alegria.